“Estou cada vez mais convencido da natureza divina de todos nós.
Uma das coisas que mais trouxe capacitação ao lidar com bloqueios que eu sentia e atuavam em meu sistema foi o trabalho com a criança interior. De alguma forma ela conhece o dom da materialização porque atrai como sombras para o mundo do adulto uma grande gama de pessoas e situações que retratam os pontos em que ela não compreendeu bem o que se passava, não compreendeu bem aquilo que a alma em verdade, desejou experimentar em alguns pontos da linha do tempo. Assim, ela refaz todo o cenário com todos os personagens como se estivesse buscando novamente elaborar o sentido da pureza, porque percebe em si mesma, ainda atuante, a crença de que para entrar no corredor da vida e sobreviver, se faz necessário abrir mão de algo tão belo, doce e sensível que há de maneira especial no mundo dos anjos e que os humanos não conseguiam muito bem compreender. Viver novamente aquele riso gostoso que brota da boca do estômago e se expande em várias direções na total liberdade de ser, de irradiar alegria e bem aventurança no sistema denso da terra sem nenhuma razão, apenas existindo. Como adulto ainda não experimentei completamente este estado de ser, mas passo a passo, quem sabe, o pai do pai em mim tem se transformado para se fundir com a criança de uma nova forma agora. O velho carrega consigo a experiência, mas ainda parece não conseguir liberar o amargo da sensação de impotência diante daquilo que acreditou ser a dureza da vida. Memórias da infância me visitam parecendo abelhas zumbindo e entre um momento mágico e outro, se desvelem novas possibilidades de soltar o riso, de irradiar o prazer que nasce da conexão com a energia colorida que a vida emana sem que ainda exista uma vaga sensação de que algo tenha ficado realmente para trás. Havia uma ponte onde anjos se comunicavam com humanos em forma de vibrações que irradiavam cores dos seus sistemas energéticos transcodificando um tipo de atributo para o vir a ser. Enquanto aumentava a percepção do cristalino da água do riacho que corria não se sabia para onde, a criança mergulhava ainda mais os seus pés provocando sensação gostosa de fluidez, sensação gostosa de areia molhada que a conectava a um estado de pureza e bem aventurança que foi possível ser partilhada apenas com o pai do pai naquele momento, porque mesmo que ele não se apercebesse de nenhum coro de anjos cantando vibrações em forma de cores, se fez reconhecer de alguma forma por emanar o amor da “família”. Deste agora do tempo querido pai do pai, busco o recurso daquelas cores que nunca estiveram perdidas na linha do tempo para liberar de dentro de mim a imagem do peso que carregavas em suas costas e em suas pernas como que o puxando ainda mais para a gravidade da terra. Estas cores te podem dar asas etéreas de luz para que tu te tornes novamente apenas amor do criador e à medida que voltas a experimentar este estado maravilhoso de ser, ocorre em mim, uma cura profunda que tem o poder de criar um embrião de futuros potenciais onde o riso se irradie em plena expansão e quem sabe ainda, refletido, inspirado, na pureza de alguma outra criança que está nascendo novamente no Brasil. Muito obrigado luz do criador em forma do pai do pai porque sem ela, penso que nada teria sido possível nos meus termos, nos termos da manifestação da sensibilidade criativa. Não precisamos mais pensar que nos juntaremos um dia a alguém, mas dentro da percepção que ainda temos do tempo, porque na multidimensional idade do ser, o pai do pai em mim, se transfigura na espiral do eterno agora em meio a um coro de anjos parecendo se comunicar como no zumbir das abelhas. Obrigado a vocês todos da Re-União, a você ReNato, que no mundo sincrônico trouxe o seu nome como a recordar o atritubo da facilidade para os processos de nascer novamente.
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