Somos um grupo que nos apoiamos mutuamente para explorarmos cada vez mais águas
profundas na busca da tranformação.
Queremos celebrar a nossa, e quem sabe, também a sua Re-União.
Sejam muito bem-vindos a este blog. Carlos Moraes.



terça-feira, 22 de novembro de 2011

Velhas e antigas Cinzas


Na poesia do corpo
Movimento na dança do tai chi
Plenitude infinita
Como o pouso do olhar
Na geometria da areia
Desenhada pelo vento
nos lençóis maranhenses

Ou, no aconchego
Das ondas
A tocar a pele acariciada pelo sol

No braço de mar...
Emoldurado pelo verde
Do sopé da montanha

De repente!
Ressurgem Antigas fagulhas de cinzas
Pó queimado encravado
Como maldição
A estampar
Velhas histórias
Em distintos personagens
Estilhaços próprios

Artaud em sua infinita loucura capturou a dor
Do organismo/cinzas a impregnar
Livrar-se dos organismos para Artaud
Ou das cinzas dão no mesmo.
Sacudir a cinza/organismo milenar
Criar outros enredos...
Maria Aparecida

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